sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mulheres que amamos: Carmen Mayrink Veiga

Por: Lais Araujo

Hoje nossa homenageada em “Mulheres que amamos” é a socialite Carmen Mayrink Veiga, sinônimo de poder, riqueza e elegância.

Com uma vida de princesa, casada com o empresário e herdeiro Antônio Alfredo Mayrink Veiga – dono de uma milionária fortuna da empresa Mayrink Veiga – a socialite morou 23 anos em Paris, onde teve dois filhos e já era conhecida no mundo da moda por freqüentar assiduamente os desfiles de alto costura.

Carmen conviveu com nobres pessoas como a rainha Eliza­Beth II e Lady Di, foi pintada em quadro por Di Cavalcanti, Pablo Picasso,  Portinari, Romero Britto e Andy Warhol, e des­filou seus mais de 400 vestidos assinados por estilistas como Yves Saint Laurent, Valentino e Azzaro nas mais seletivas mansões do mundo.

Em 1981, Carmen fez parte das listas de mais elegantes do Brasil e entrou também para a lista de mais bem vestida do mundo, segundo a revista Vanity Fair. Quer luxo maior do que ser a única brasileira citada na biografia oficial da grife Yves Saint Laurent e listada nos registros de clientes da alta costura de Paris desde adolescente?

O casal, que chegou até ser considerado por nomes como Truman Capote, Diana Vreeland e Anna Wintour, na revista Vogue americana como “as pessoas mais chiques da América do Sul”, tiverem uma mudança radical em suas vidas no final dos anos 80. Primeiro, a socialite contraiu uma doença neurológica sem definição, limitando seus movimentos e, então, passou a usar cadeiras de rodas. Depois, ela e o marido tiveram que leiloar seus inúmeros bens como obras de arte, carros de luxo, tapeçarias, porcelanas e algumas propriedades para liquidar dívidas.

Mesmo depois de tantos altos e baixos, ela não deixou a sofisticação e elegância de lado, muito menos seu lado solidário. Carmen tornou-se ativista pela causa dos cadeirantes e conseguiu que rampas de acesso e outras facilidades fossem instaladas em hotéis como o Copacabana Palace, restaurantes e em patrimônios tombados como o Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Natural de Pirujaí, interior de São Paulo, Carmem  está perto de completar 80 anos e mora, atualmente, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, em um apartamento com uma belissíma vista para a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar.














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